domingo, 8 de janeiro de 2012

Paris, França

06.01.2012
Paris, França.

- uma cama e uma amiga acolhedora
Passamos duas noites seguidas sem esticar o corpo – a primeira no avião e a segunda no aeroporto, como eu já disse.  Chegamos  em Paris, no aeroporto Charles de Gaulle, por volta das 8h30 da manhã. O Christian (figuraça francesa amigo nosso, marido da Vera, que está nos acolhendo na França) já estava esperando.
Em mais ou menos 20 minutos, chegamos então à casa da Vera. A casa, um charmezinho francês, é bem acolhedora e aqui temos uma cama beeeem confortável e quentinha pra nos abrigar. Logo deitamos e tiramos um pouco do atraso do sono. Depois, um banho que valeu por três, que esquentou e relaxou (aliás, o cansaço apertou bem nessa hora).

- pegar o trem
Aprender em 1 dia como pegar o trem em Paris é tarefa ridiculamente enlouquecedora (essa história tem continuação). Chegamos no guichê e perguntamos como ir para Paris, já que a casa da Vera fica na região periférica da cidade. Comprados os bilhetes, lá fomos nós. Pra onde? Pro lugar mais perto e menos complicado de encontrar: escolhemos aleatoriamente a Sacré Coeur, no bairro de Monmartre.

- O mundo dentro de Paris
Na realidade, depois do dia acabado, descobrimos que tínhamos andado muito mais do que o necessário pra chegar na basílica de Sacré Coeur. Sem problemas – ou, pelo contrário, aí está o problema – porque durante a trajetória da Gare du Nord (estação de trem) até o bairro de Monmartre, conhecemos a Paris escondida, a Paris excluída, a Paris de pretos, árabes, indianos: a verdadeira Paris?
                A cidade é composta de muitos turistas, gente de toda parte do mundo mas, sobretudo, de imigrantes, africanos, indianos, árabes que se acumulam em bairros visivelmente separados do glamour francês. Passamos por uma pequena parte desse sub-mundo e o que vimos foi uma cópia colorida da nossa querida 25 de março: nessa Paris, pode-se comprar um suposto  “Chanel “ das mãos de um árabe, no meio da rua, pode-se comer a típica comida indiana, pode-se encontrar uma quitanda aberta aos domingos.  

- Le Ronsard – um bar restaurante de um português
                Depois da caminhada, a fome apareceu de novo. Decidimos entrar em um bar-restaurante localizado bem em frente à Sacré Coeur – entramos, pedi uma mesa em francês, e, pra nossa surpresa, o dono do lugar falava português. “Ah, vocês são brasileiras?” Pronto! Fomos super bem atendidas, o garçom tirou uma foto nossa e ainda nos colocou numa mesa com vista pra basílica. Comemos um crepe de presunto e queijo com uma bebida, pagamos por volta de 10 euros cada uma. Vale a pena pela vista, e pelo atendimento.


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                A Basílica de Sacré Coeur (sagrado coração, em português) fica no coração da cidade. Estava iluminada pelo sol da tarde, bem bonita, bem imponente e, ao mesmo tempo, com uma simplicidade, uma modéstia charmosa.
                Nas escadas que levam à Basílica, bastante gente escutava o show de um cara, um cara qualquer, que fazia um som voz-violão em troco de trocados. Muita gente também trocava cigarro de baseado, coisa que, pelo que vimos, é bem mais comum aqui do que no Brasil.
Enfim, depois de comer, tiramos muitas fotos e fizemos uma visita gratuita bem rápida por dentro da Sacré Coeur.

- Olhadinha no Moulin Rouge
                A visita da Sacré Coeur foi a única coisa que fizemos de verdade nesse dia. Depois disso, ficamos andando pela cidade, que já estava escurecendo. Pela proximidade, decidimos ir dar uma olhadinha rápida no Moulin Rouge. Demos a olhadinha, nos assustamos com o preço e ponto final. O lugar ainda é uma boa possibilidade de visita quando voltarmos, apesar o preço absurdamente alto.



- Volta pra casa
                Foi bom saber que voltaríamos pra um lugar onde teria cama e chuveiro! Pra chegar na casa da Vera, precisamos pegar o trem e depois fazer uma caminhada de mais ou menos 3 km. A gente se perdeu um pouco, mas não foi tão difícil encontrar a casa. Fim do dia.

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