18.01.2012
Amsterdam, Holanda.
- DEPOIS DE UM DIA NEGRO
Depois de passar horas de nervoso no aeroporto de Roma, chegamos no hotel de Amsterdam já de madrugada. Quem nos atendeu foi um cara descalço, com cara de quem tava dormindo e com um humor abaixo de zero.
Pelo que vimos, aqui em Amsterdam a maioria do hotéis não têm elevador. Tivemos muita sorte de ficar no primeiro andar do “La Bohème”:
O café da manhã do hotel é bem gostoso, tem pão, leite, suco, café, chás variados, frios também variados, cereais e, pela primeira vez, vimos uma variedade razoável de frutas. No hotel também funciona um bar, que fica aberto até as 23h – as pessoas que ficam na recepção são bem simpáticas, explicam como chegar nos lugares de maneira bem atenciosa.
- AS RUAS DE AMSTERDAM
E Amsterdam é uma cidade complicada pra quem vem se arriscar sem guia: as ruas são descontínuas, não-sei-quantos-mil canais cruzam a cidade e, pra gente, pareceu bem difícil se locomover.
Além de tudo, o que mais surpreendeu foi o trânsito: é verdade que as pessoas andam muito de bicicleta, como dizem por aí – o que acontece é que, em meio a bicicletas infinitas, carros em alta velocidade e trams (bondes) que cruzam a cidade toda, o pedestre (nós!) acaba sendo engolido.
Eu brinquei com a Carol que o pedestre deve escolher se quer ser atropelado por um carro, um tram ou uma bicicleta. Coisa medonha.
Aah! Medonho também é o frio que faz aqui. Não pára de chover e de ventar, coisa de doido:
- O MUSEU VAN GOGH
Tivemos que estabelecer prioridades em Amsterdam porque nosso tempo que já era curto ficou menor ainda por conta da perda do nosso voo. Felizmente, nossa primeira opção de passeio era o Museu do Van Gogh.
No caminho, encontramos as letras da cidade onde todo mundo tira sua foto de turista bobo:
E ir ao museu valeu MUITO a pena – a organização do museu se junta à genialidade e às atribulações da vida de Van Gogh e deixa o acervo perfeito. Não pode tirar foto, mas aqui tá um dos mais famosos quadros do pintor que a gente teve oportunidade de ver:
E a gente do lado de fora, depois de ter visto todo o acervo:
- RED LIGHTS
À noite, fomos ao tal do Bairro da Luz Vermelha. Demoramos a encontrar as famosas prostitutas – passamos por muitos bares, muitas lojas e muitos coffee shops (onde se vende maconha) antes de achar as vitrines das moças – corpos magros, na maioria das vezes, e que não se deixam fotografar. Tem que guardar na memória, rs. Só tirei foto da rua em si, longe das vitrines da mulherada:
- O TAL DO COFFEE SHOP
Aí a gente tá em Amsterdam, e tudo pode e bla bla bla. E por que não comer o tal do bolinho de cannabis, o tal do space cake? Combinamos de cada uma comer num dia, pra não ficarmos duas noiadas vagando pelas ruas da Europa. A Carol comeu, só o que eu fiz foi dar uma mordida no bolo.
Ela disse não sentir nada e chegamos à conclusão de que não tinha nada no bolo além de chocolate, até que, algum tempo depois, já no hotel, ela sentiu o efeito da coisa. Sei lá, perguntem pra ela o que é. Eu só dei algumas risadas de vê-la sob o efeito da comidinha, mas, já adianto, ela não ficou maluca, não. Pelo menos não me pareceu.
Tá aí o bolinho todo comido e algumas imagens do coffee shop em que a gente entrou:
Hahaha, o efeito do cupcake de cannabis é demorado mesmo! Mas vocês deram azar, o governo holandês tá pegando pesado com a venda de maconha nos coffee shops, só está sendo permitida a venda da maconha light, ou seja, com teor ativo de até 15%.
ResponderExcluirPor outro lado deram sorte, porque já está proibida a venda de maconha para estrangeiros, e mesmo assim conseguiram comer um bolonha, rs, o turismo da maconha tá acabando na Holanda =(