10.01.2012
Barcelona, Espanha
- O CAFÉ DO LA BOQUERIA
Eu tinha feito comentário sobre o hotel em que estamos, o La Boqueria, mas ainda não tinha tomado café da manhã nele: pois o café é simples, mas também digno, pode-se alimentar bem e as coisas são gostosas – suco, café, leite, cereais, pão, croissant e queijo, esse é o menu.
Durante o café da manhã, conversei com uma francesa que estava indo embora de volta pra França. Conversa de cinco minutos, mas suficiente pra concluir que eu e a Carol não somos as únicas que gostaram do calor humano de Barcelona. Segundo ela, os franceses têm muito a aprender com os catalões em relação a turismo e recepção de turistas. A francesa tem razão, pelo que pudemos perceber até aqui.
Por falar em simpatia, a mulher que cuida da sala de café da é uma querida! Quase não conversamos, até porque a fronteira de línguas impede longos fios de comunicação, mas ela foi super atenciosa com a gente.
- SAGRADA FAMÍLIA
Aí a gente decidiu ir conhecer a Sagrada Família, projetada pelo arquiteto Gaudí. Pegamos o metrô e, algumas linhas e conexões depois, chegamos à estação da basílica. Quando chegamos à rua logo procurei a tal da basílica e, quando a encontrei com os olhos, logo atrás de mim, tive de fechá-los: a construção é assustadoramente grande, espantosamente estranha, a sensação que tive ao vê-la é indescritível. A MELHOR VISITA DA VIAGEM ATÉ AGORA!
Nas fotos, que já são bem bonitas, não dá pra sentir tudo que nós sentimos, mas aí vão algumas:
E aqui, a basílica por dentro, que é extremamente bela – a luz do sol reflete nos vitrais e deixa a parte interna toda colorida. Ao contrário de outras igrejas e basílicas que conhecemos, a Sagrada Família é iluminada, clara, lembra realmente um pedaço do céu:
- O BARCELONA CARD – UMA FARSA?
A visita à Sagrada Família foi inebriante, mas não pudemos deixar de perceber que o tal do Barcelona Card pode não valer tanto a pena quanto parece. Os descontos são pequenos, então não se pode saber se a economia é grande mesmo. O que vale a pena, de fato, é a economia com transporte público – usamos muito o metrô durante esses dias (aliás, o transporte público nos pareceu excelente) sem pagar nada além dos 40 euros do próprio cartão.
- PARQUE GUËLL
Depois da Sagrada Família, partimos pro Parque Guëll, que é lindo, enorme, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Lá está aquela famosa lagarta do Gaudi, assim como a casa onde ele viveu.
- UM GRANDE ERRO: CASA MUSEU GAUDÍ
A visita ao parque vale muito a pena, mas é um grande erro entrar na tal da casa do Gaudí: é uma casa normal, como muitas em qualquer lugar, alguns móveis e alguma decoração. Cobra-se 5 euros pra entrar nesse lugar e, segundo a Carol (eu concordo em absoluto!), tudo isso a gente pode ver na casa da vovó ou do vovô.
Foto das duas loosers que pagaram 5 euros pra ver absolutamente nada:
- MUSEU PICASSO
Neste museu estão as obras do início da carreira de Picasso. O quadro mais famoso exposto aqui em Barcelona é “As meninas”, obra em série inspirada na famosa obra de Velásquez. A visita vale a pena, mesmo que as obras mais conceituadas do pintor estejam em outros lugares que não Barcelona.
Picasso:
Velásquez:
- À NOITE
Fizemos muita coisa durante o dia, que ficou todo preenchido de programação culta-cultural-metida-a-besta. Decidimos terminar os passeios em algum lugar pra beber alguma coisa e conversar um pouco. Saimos pela avenida procurando por isso e encontramos um cara fazendo propaganda de um Pub logo ali, chamado Cheers. Como não tínhamos nada em mente, fomos até lá.
O grande resumo do lugar é que conhecemos um garçom brasileiro – que veio do Recife com 10 anos pra morar em Barcelona, fala com sotaque espanhol e joga capoeira, além de trabalhar nesse barzinho irlandês. No mínimo curioso!
O Pub tem música ao vivo e uma decoração muito legal, com camisetas de times de vários lugares penduradas no teto. A Carol encontrou uma do Corinthians!
Fica aí uma foto nossa na Sagrada Família:
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